As duas ilhas do Lago Titicaca mais próximas de Copacabana são a Ilha do Sol e a da Lua sendo a primeira a mais próxima. Decidimos que iríamos à Ilha do Sol já que tínhamos pouco tempo na cidade, mas assim que acordamos recebemos a notícia de que os motoristas de ônibus haviam entrado em greve contra a alta dos combustíveis no país. Dessa forma, nossos planos de passar a noite na Ilha do Sol foram por água abaixo, pois teríamos que partir naquele mesmo dia para La paz, porque a greve começaria no dia seguinte. Fizemos um bate e volta para a Ilha do Sol e depois seguimos para La Paz e, depois de conhecê-la, achei que foi suficiente.
Fomos até a margem do lago e pegamos a lancha pública (o guichê para compra dos ingressos fica na praia em frente à lancha) que cruza o lago e chega até a Ilha. São 1,5h de viagem com vista ao intenso azul do céu e das águas do Titicaca. Uma paisagem indescritível. Os hotéis oferecem passeios particulares, mas não achamos vantagem porque eram muitíssimo mais caros.
Chegamos à parte sul da Ilha preparados para enfrentar centenas de vendedores de lembrancinhas típicas. Depois de escapar dos vendedores, avistamos uma estátua de um guerreiro Inca que guarda uma escada super alta, a Escalera del Inca, contruída pelos antigos locais e que conduz às trilhas no topo da ilha.
Achamos as trilhas bem fáceis e é possível cruzar a ilha de norte a sul.
Ao longo do caminho há alguns povoados e sítios arqueológicos, pois segundo a mitologia Inca, o ilha é o local de nascimento do Deus Sol.
A estória conta que os Incas habitaram a Ilha do Sol até se mudarem para Cusco onde encontraram as terras mais férteis para a agricultura.
No extremo norte da Ilha está o sítio mais importante, o de Chincana. Destaque para o Palacio del Inca conhecido como El Laberinto. A população ainda preserva as tradições da Ilha vivendo da criação de ovelhas e lhamas e do artesanato. O dia estava lindo, claro e ensolarado e a todo momento parávamos para ver as vistas do lago em contraste com o céu. Lembro de pensar que era uma das vista mais bonitas que já tinha presenciado. Não fizemos a trilha toda porque queríamos voltar a tempo de pegar o ônibus para La Paz. Quando chegamos em Copacabana, só havia um ônibus de linha, e era o último do dia.
O ônibus parecia ter saído de um filme mexicano antigo: pequeno, velho e todo decorado com tinta colorida. bem antigo e colorido. E as bagagens? Ah, não tinha bagageiro não, as malas íam todas no teto com um plástico por cima em caso de chuva… e choveu, claro!
Compramos a passagem e partimos para La Paz. Assim que chegamos na cidade, desembarcamos do Hotel Rosário no qual nos hospedaríamos caso não conseguíssemos comprar a passagem para o Salar de Uyuni.
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