Américas · Bolívia · Salar de Uyuni

Salar de Uyuni | 3º dia: Reserva Nacional Andina Eduardo Avaroa

Esse era o dia que eu mais esperava no Salar de Uyuni: visitar o vulcão Licancabur. Saímos antes das 6 e chegamos à Reserva Nacional Andina Eduardo Avaroa, a área protegida mais visitada do país.

As montanhas da reserva são as mais altas da fronteira da Bolívia e do Chile entremeadas por vulcões, fontes termais e geysers.

A área é repleta de flamingos e condores e a vegetação típica da região é a paja brava, o típico ‘capim’ boliviano. A primeira parada foi no Sol de Mañana onde ficam os Geysers e as Termas de Chalviri.

Durante o passeio atingimos uma altitude de 4000 metros e assistimos ao nascer do sol. Ficamos ali um bom tempo admirando a beleza do lugar e das nascentes de águas termais que exalam um cheiro forte de ovo podre por causa do enxofre, mas que a beleza supera.

Em seguida visitamos as Termas e paramos para um brunch em um abrigo que há no lugar. Voltamos ao jipe para atravessar o Deserto de Dali, que também faz parte do parque, e que ganhou esse apelido por ser tão surreal quanto as pinturas do pintor. Aí fica a famosa ‘Arbol de Piedra’ uma escultura em forma de árvore que foi esculpida pelo vento.

A próxima paisagem é uma das mais esperada por nós: a Laguna Verde que tem uma cor esmeralda por causa da presença de magnésio, carbonato de cálcio e arsênico em suas águas.

Essa lagoa é tão tóxica que nem mesmos os flamingos conseguem viver nela. Próximo ao meio dia, os ventos mudam de direção, fazendo com que se revolvam os sedimentos ricos em magnésio depositados no fundo da lagoa, e as águas atingem um verde turquesa intenso.

Aos pés da lagoa está o Vulcão Licancabur na divisa da Bolívia com o Chile com 5916 metros de altura. Desde o início da cultura Inca ele sempre foi palco de manifestações religiosas de adoração ao sol e ainda tem grande importância na região.

Era hora de fazer todo o caminho de volta em direção à Uyuni onde pegaríamos o trem para Oruro. Partimos então para a Laguna Colorada, um dos cenários mais bonitos da província de Sud Lípez. A lagoa é habitada por mais de 30 mil flamingos de diferentes espécies e vê-los foi o ponto alto do lugar.

Essa lagoa concorreu ao posto de 7 maravilhas naturais do mundo. A cor avermelhada das águas deve-se ao sedimento depositado pelas algas. E que os flamingos adquirem essa mesma coloração por alimentarem-se dessa vegetação, já que originalmente eles nascem acinzentados.

Em seguida avistamos a Laguna Blanca e seguimos pelo deserto até o povoado de San Cristóbal onde demos uma volta e fizemos algumas comprinhas em um mercadinho local.

Seguimos então para Uyuni, nossa última parada no deserto.

 

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