Amazônia · Brasil

Amazônia | Pescaria de piranhas

Às 15h da tarde do segundo dia partimos para a pescaria de piranhas, um dos peixes mais temidos da Amazônia. O passeio começa com uma visita à uma comunidade local onde conhecemos um poucos dos costumes e aprendemos a fazer tapioca ‘in loco’ desde o processo de ‘feitura’ da farinha até a etapa final: comer!

A mandioca é ralada e depois colocada para ‘escorrer’ em uma espécie de prensa de madeira. O líquido que escorre é dispensado e a massa de mandioca é esfarela, peneirada e levada ao forno para a secagem final.

Os ribeirinhos são extremanente simpáticos e solíictos. Comemos as tapiocas regadas à manteiga e suco de buriti. Um dos rapazes do grupo disse estar com vontade de suco de açai e na hora os meninos, filhos das ribeirinha que faez a farinha de tapioca subiram nas árvores, colheram os frutos e logo estávamos experimentando o suco, e tenho que dizer que não se parece em nada com o que tomamos em São Paulo. O sabor é super suave.

Também tomamos suco do açai colhido pelos meninos ribeirinhos que sobem nas palmeiras e trazem os cachos para baixo. O açaí tem um caroço super grande e o suco é feito com a “pele” da fruta que tem que ficar de molho por horas para amolecer e poder ser triturada ou liquidificada.

Saimos da comunidade e seguimos pelo rio Negro até a entrada de um igarapé tranquilo, local preferido pelas piranhas e jacarés, segundo nossos guias Germano e Chiquinho.

A pescaria começa com a distribuição de simples varas de bambu e das iscas que são pequenos pedaços de frango cru.

As piranhas são um grupo de peixes carnívoros que habitam alguns rios da América do Sul. Na região central do Brasil, assim como no Pantanal e na Amazônia, a piranha é bastante utilizada no preparo do prato regional conhecido como Caldo de Piranha. As piranhas eram espertas e conseguiam comer o frango dos anzóis sem serem fisgadas. Até sentíamos um puxão na vara, mas quando a retiravamos da água não havia nem isca e nem piranha. Todos dentro do barco motorizado, em silêncio total. Passados cinco minutos e nada… de repente a inglesa que estava do nosso lado fisgou uma piranha vermelha.

A piranha vermelha ou piranha-caju é uma das espécies mais perigosas da Amazônia embora a mais comum. Vive nos lagos e lagoas de águas barrentas em cardumes de 12 ou até mais de 100 indivíduos.

Existem muitas espécies de piranha, e a forma do corpo e a coloração variam em cada espécie. Em geral, a forma do corpo é ovalada, a mandíbula é saliente e os dentes são afiados. A piranha-caju ou vermelha possui o focinho mais rombudo deste grupo, a mandíbula mais forte e os dentes mais afiados. Alcança cerca de 30cm de comprimento. Já a piranha preta chega a 40cm, sendo a maior piranha da Amazônia.

Partimos às 18h quando já começava a anoitecer e era chegada a hora da Focagem de Jacarés que contei aqui.

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