Il Duomo di Santa Maria di Fiori em Florença é o centro histórico, artístico e econômico da Toscana e foi o berço do Renascimento Cultura entre os séculos XV e XVI. O ideal é hospedar-se o mais próximo possível dele para curtir a cidade e facilitar o deslocamento.
Florença de carro: Cuidado com as ruas restritas
Na segunda vez que estivemos na cidade, alugamos carro, pois a aproveitamos como base para conhecer várias cidades da Toscana como Siena, Assis, San Giminiano, Montalcino entre outras. De carro é preciso ficar atento as zonas de acesso restrito de automóveis. O centro de Florença tem dezenas de ruas exclusivas a pedestres, a fiscalização é exigente e as multas são pesadas. Nós tomamos 3 multas que só descobrimos na volta da viagem, pois foram pouco a pouco sendo descontadas no cartão de crédito. Todas por volta de 80€.
Assim que chegamos, deixamos nossas coisas no hotel e fomos direto à Piazza del Duomo.
A Igreja ainda estava fechada e ficamos na praça admirando a beleza da construção, resultado de um trabalho que se extendeu por seis séculos. A obra me impressionou, com sua imensa cúpula de 100 metros de altura.
Na fachada encontramos um mosaico com mármores coloridos em estilo neogótico e enormes portas de bronze com várias cenas em relevo decoradas pot Ghiberti.
A cúpula é um dos maiores destaques é a cúpula, projetada por Brunelleschi com revestimento em mármores brancos de Carrara, verdes de Prato, e vermelhos de Siena. Absolutamente maravilhosa. Tiramos muitas fotos.
Não deixe de admirar a pintura interna da cúpula representando o Juizo Final, uma das mais bonitas obras da História da Arte. Brunelleschi conseguiu subir a cúpula sem andaimes com técnicas por ele desenvolvidas.
A decoração interna é simples e foi se perdendo ao longo dos anos. Algumas esculturas estão no Museu da Ópera del Duomo.

Sobre a porta de entrada há um relógio cercado de várias pinturas acertado de acordo com a hora italica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.
Pode-se subir até a cúpula por 8 Euros, para vistas maravilhosas na cidade, mas como nosso hotel tinha um terraço no último piso com vista para o Duomo e para a cidade não vimos necessidade de subir.
Também é possível subir na Campanile, construído por Giotto e revestido com mármore branco, rosa e verde.
Na segunda vez que estivemos em Florença, subimos à Camapanille. É necessário comprar um bilhete online aqui e com antecedência. O bilhete vale por 48 horas a partir do primeiro uso.
Isso porque, o mesmo bilhete, dá direito ao Campanário, à Cúpula, à Cripta e ao Museu. Mas, preste atençao: ao comprar o bilhete para determinado dia, em seguida você precisa reservar o horário em que vai subir à Cúpula no próprio site de compra do bilhete. Senao, no dia nao te deixarao subir, mesmo com o bilhete em maos. Isso aconteceu conosco e nao subimos na Cúpula.
Mas subimos no Campanário, que apesar dos inúmeros degraus vale demais porque dele se tem uma vista super privilegiada do Dumo. É inesquecível. Mas mesmo com bilhete em maos recomendo chegar cedo, principalmente no verao, pois as filas e o calor sao enormes.
Ele mede 85 metros, um pouco mais baixo que a cúpula. O conjunto da fachada maravilhosa, a cúpula gigante e engenhosa e a campanile fazem de Santa Maria dei Fiori, uma das igrejas mais bonitas do mundo.
O Battistério di San Giovanni fica bem em frente e é considerado o prédio mais antigo da cidade, famoso também por suas lindas portas de bronze. Ele funcionava como uma torre de guarda que protegia a cidade.
Dentro dele é tudo é ouro puro, um dos lugares mais incríveis em que já estive.
Com o mesmo ingresso também visitamos o Museu do Duomo que conta a história da sua construção e como seus mínimos detalhes foram projetados.
Seguimos para a Piazza de San Lorenzo, onde fica a Basílica de São Lorenzo, uma Igreja renascentista onde está o túmulo dos Medici.
Logo em frente está a Piaza del Mercato onde fica o Mercato Centrale que existe desde o século XIX quando Florença ainda era capital da Itália.
Voltamos pelo mesmo caminho e decidimos almoçar no Eataly. Na saída passamos pelo Museu Bargello, que fica em um palácio renascentista do século XIX, e que abriga uma coleção de esculturas renascentistas incluindo obras de Michelangelo.
De lá seguimos caminhando pelas ruazinhas históricas até a Piazza della Signoria.
A praça fica em frente ao Palazzo Vecchio que lhe deu o nome (Palazzo della Signoria) que divide espaço com a Galeria Ufizzi e o Palácio dos Tribunais.
A praça é linda e um museu ao ar livre. Está rodeada por estátuas, dentre elas a cópia de David, de Michelangelo, cuja original está na Galerie dell’Academie. Estátuas de Judith e Holoferne de Donatello e a Fonte de Netuno de Bartolomeo Ammannati.
A praça foi o berço da República Fiorentina e ainda o representa. Nela está o Palazzo Vechio que hoje é a sede do município e abriga um museu com obras de Michelangelo e Vasari.
Para entrar no Palazzo Vecchio compramos o ingresso online con antecedência. Ele respresenta a sede do poder cívico de Florença e foi residência dos Medici antes da sua mudança ao Palazzo Pitti. Veja o post completo aqui.
Na Galeria Uffizi vimos a famosa Venus de Boticelli.
Para evitar filas a dica é comprar os ingressos online. Chegando lá, basta trocar o voucher pelos ingressos e entrar na bilheteria da Porta 3 com no máximo de 15 minutos de antecedência.
Não pegamos nenhuma fila. Essa reserva online custa 4 Euros a mais, mas vale a pena.
A galeria foi inaugurada em 1580 e é um dos museus mais famosos e antigos do mundo. Abriga trabalhos de Giotto, Boticelli, Leonardo Da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio. O ‘Nascimento de Vênus’ de Sandro Boticelli é a obra mais famosa do museu, feita por encomenda da família Medici e representa o nascimento de Afrodite.
O último andar é todo envidraçado com vista para a Ponte Vecchio que rende muitas fotos bonitas. Há também um terraço com café e lindas vistas da cidade e do Palazzo Vechio.
Paramos para comer em um dos melhores lugares da viagem: a Enoteca Procacci. Lá tomamos um Chianti excelente, o Peppoli, que se tornou nosso favorito. Outro famoso é o Brunello de Montalccino que compensa muito comprar na Itália.
Ao sairmos da Procacci, passeamos pelas ruas chiques da cidade, perambulando entre as loja de ‘haute couture’ e outras ruelas até alcançarmos a Ponte Vecchio.
A Ponte Vecchio foi construída em 1345, primeiramente em madeira e depois em pedra e tendo resistido à Segunda Guerra Mundial, é a ponte medieval mais famosa de Florença. Ao longo da ponte existem várias joalherias e ourives e isso se deve a um fato curioso: As lojas pertenciam no século XIII a açougueiros e todo o lixo era jogado no rio Arno.

Por ordem do Grão Duque Fernando I, em 1593 todas os açougueiros foram retirados e substituídos por joalheiros.
Atravessamos a Ponte Vecchio e saimos em frente ao Palazzo Pitti, que é um grande palácio renascentista em Florença. Datado do século XVII, foi projetado por Brunelleschi (o mesmo que projetou a cúpula do Duomo) para residência de Lucca Pitti, um banqueiro fiorentino. Logo depois foi comprado pela família Medici e serviu de residência para grandes duques da Toscana: a própria família Medici, os Bonaparte, os Bourbon e os Sabóia.
A familia de banqueiros Medici governou Florença por 300 anos e foi responsável pelo explendor do Renascimento que a cidade exibe.
Depois disso pegamo um táxi para ir até a Piazzale Michelangelo que é o único ponto fora do centro histórico da cidade.
Um dos pôres do sol mais lindos que já vi!
Famosa por proporcionar uma vista linda de toda a cidade e ter um pôr do Sol muito bonito, é um dos cartões postais imperdíveis de Florença.