Depois da visita aos Souks no primeiro dia, decidimos voltar à Medina por conta própria, mas por outro caminho e entramos pelo portão principal, o Bab Boujloud que por si só já é uma atração e ficava do lado do nosso hotel.
A parte da frente dele é azul, que é a cor da cidade e a parte trás é verde e significa paz. Nessa outra parte da Medina, achamos mais fácil de caminhar sem nos perder e consegui achar várias barganhas!
Depois disso caminhamos até o Bairro Judeu que é bem comercial, com muitas lojas de objetos de decoração e frutas secas. Tâmaras e damascos enormes, além de temperos e o sabão preto – Beldi – que é usado nos Hammans, ou banho turco, que fizemos no dia seguinte. Leia aqui.
Nossa próxima parada foi no Palácio Real de Fez, construído no século XIV, bem ao lado do bairro judeu. A visitação é proibida e fotos também. O único local em que as fotos são autorizadas é em frente as 7 portas de bronze.
Continuamos caminhando e achamos uma barraca de temperos que era comandada por uma família berbérie que são os primeiros habitantes do Marrocos e que viviam no deserto do Sahara.
Entramos na casa deles porque cismei que queria fazer uma tatuagem de henna. Um dos beduínos chamou a irma que me fez uma super bonita e me deixou fotografar tudo.
Eles nos mostraram toda a casa, a maneira que vivem e nos contaram que a hena laranja é a típica árabe e a preta é a indiana.
Em seguida chegamos ao Jardim Jnan Sbil um jardim público super bem cuidado e bem próximo do Bab Boujloud.
Mais umas voltinhas pela city.
À noite, de volta pro hotel, o Dar Fes Medina, tivemos uma das melhores refeições da vida com direito a todas as entradas marroquinas e ao melhor cuscuz que já comemos. Pedimos até a receita e nos enviaram por e-mail. Mas tem que reservar com 24h de antecedência!