Jordânia · Oriente Médio · Petra

Passeio de 1 dia em Petra na Jordânia

Nosso passeio à Petra na Jordânia começou cedo, quando a agência veio nos buscar às 6.00 da manha, no nosso hotel em Eilat, para atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia. Eu falo do processo da fronteira e como escolhemos esse passeio aqui.

Depois de 15 minutos no micro-ônibus chegamos à fronteira. A agência já tinha passado nossos dados ao controle de fronteiras na noite anterior e o processo foi bem simples.

De lá foram 2 horas de ônibus cruzando o deserto Wadi Rum em direçao à Petra.

Chegamos à Petra e vimos um pouquinho da cidade antes de chegar ao Parque.

Na porta de entrada recebemos nosso ingresso e começamos a explorar o lugar.

Petra era a capital do reino dos Nabateos, um povo nômade que vivia em tendas no deserto e estudos mostram que ela era habitada desde pelo menos  168 a. C.

Com a intensificaçao do comércio de produtos de seda, especiarias, mirra e insenso para Jerusalém, Damasco e Alexandria, Petra que era parada estratégica para os mercadores da época, foi se tornando cada vez mais rica e cobiçada. Dizem que as taxas cobradas para que as mercadorias pudessem seguir a rota passando por Petra chegava a 50% do valor da mercadoria.

Esses ricos mercadores e soberanos que por ali passavam construíram magníficos edifícios encravados em suas montanhas de pedra rosada. Havia uma espécie de competiçao de quem tinha a tumba mais espetacular.

Como todos por ali eram beduínos, acredita-se que todas essas construçoes eram na verdade túmulos, pois a maioria da populaçao vivia em tendas e as demais contruçoes foram destruídas por vários terremotos ao longo do tempo.

A contruçao mais famosa é a chamada “Tesouro” e é a primeira imagem que temos da cidade depois de atravessar longos metros entre corredores abertos entre as montanhas que formam uma espécie de cânion chamado “The Siq“.

Na verdade, muita gente pensa que o “Tesouro” é um palácio, mas de fato ele é um túmulo, e pela riqueza de detalhes, acredita-se que seja do rei dos Nabateos, o Aretas IV.

Em frente ao Tesouro há sempre um beduínos com seus camelos que te deixam dar uma volta por cerca de US$5.

Sempre pechinche. Para eles é praticamente uma ofensa uma pessoa que aceita um preço de primeira. Eles adoram negociar.

A partir daí você pode se perder pelas várias outras construçoes da cidade como o Anfiteatro romano, as tumbas reais e  a segunda contruçao mais imporante da cidade, o Monastério, que fica bem mais afastado do meinho da cidade.

Nao se esqueça de pegar o mapinha do parque na entrada para nao perder nenhum detalhe.

Na via das tumbas reais vemos contruçoes de templos e tumbas parecidas com as do Tesouro, mas mais desgatadas pelo vento, e onde acredita-se que aí foram enterrados os membros da familia real. A sorte do Tesouro é que ele está protegido do vento pelas montanhas e, portanto, é a contruçao mais conservada da cidade.

Na verdade essa proteçao dos cânions foi o que manteve a cidade “viva” por tantos anos e desconhecida por muitos inimigos da época.

Você vai reparar também que em alguns pontos as montanhas estao estremamente perfuradas. Esses furos também sao túmulos, mas das pessoas mais pobres da cidade que nao tinham dinheiro para construir sua tumba-palácio.

Outra característica que permitiu que a cidade sobrevivesse por tantos anos foi o sistema de águas que eles desenvolveram na cidade.

Como eles viviam no deserto eles escavavam caminhos nas pedras do cânions que armazenavam a água da chuva e a levavam até a cidade. Dessa forma eles conseguiram viver da agricultura e dos peixes trazidos do Mar Vermelho.

Petra sobreviveu por muitos anos até que foi invadida e destruída pelos romanos. A cidade dos vivos converteu-se na “cidade dos mortos” como é conhecida pelo números de tumbas que há por ali e ficou esquecida até 1812 quando o explorador suiço, Johan Ludwig, que passou meses disfarçados de beduíno, junto com os nabateos em busca da cidade perdida, a reencontrou.

A cidade ficou entao super conhecida no Ocidente e para os turistas do mundo quando foi cenário para o filme do “Indiana Jones e a Última Cruzada” em 1989. Depois disso ela foi declarada uma das 7 novas maravilhas do mundo em 2007 o que aumentou significativamente o número de turistas e os preços também.

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