As atrações de Sófia estão bem concentradas no centro e é possível fazer tudo a pé em cerca de 2 horas. Nosso ponto de partida foi o Palácio de Justiça.
Um pouco mais a frente está a Faculdade de Teologia de Sofia que teve sua cúpula destruída pelos bombardeios da II Guerra Mundial.
Bem em frente está a Catedral de Sveta-Nedelya, que ficou famosa na época do funeral de um deputado russo em 1925. A presença do czar Boris III era aguardada e houve um atentado provocado pelo partido comunista para matar o czar. Ele se salvou, pois chegou atrasado ao local, ou seja, depois da explosão, mas 128 pessoas morreram. Ela foi totalmente restaurada.
Da Praça Nezavisimost se avista a Estátua de Santa Sofia que substituiu a estátua de Lenin. A princípio foi considerada por haver dado nome ä cidade. Ao final, chegou-se ä conclusão de que não era verdade, pois havia vivido na época do Império Romano, bem longe da Bulgária e morreu como mártir na época da inquisição, ou seja, não estava relacionada com a história da cidade.
Ao lado da estátua está a primeira Igreja Católica da cidade, a Igreja de São José. Somente 1% dos búlgaros são católicos, a maioria é ortodoxa.
Olhando para o lado direito da Igreja se pode avistar a cúpula principal da Sinagoga de Sofia, uma das maiores do mundo.
No mesmo local, a estaçao de metro de Serdica é um verdadeiro museu a céu aberto da cidade.
Durante as escavações para construí-la, foram encontradas ruínas do império Romano que formavam a cidade romana de Serdica, sobre a qual Sofia foi construída. Pode-se entrar sem nenhum custo.
Ali também está uma das primeiras igrejas da cidade, construída toda em pedra pelos celeiros da cidade no século XIV, leva o nome de Igreja de Sant Petka of the Saddlers.
Ao sair da estação está uma super loja de departamentos da época do comunismo que só podia ser frequentada por membros do partido e que vendia coisas a preços assombrosos. Ela só foi liberada ao público depois da queda do regime em 1991 e foi a primeira vez que grande parte da população viu uma escada rolante pela primeira vez.
Caminhando pela lateral das lojas, logo atrás, do lado esquerdo está a maior mesquita da Bulgária, a Banya Bashi Mosque construída em 1576 em cima de uma fonte de água mineral. Ao seu lado direito ficava o Hamman que depois foi substituído pelos Banhos Públicos que e hoje é o Museu Histórico de Sofia.
Atravessando a rua, bem em frente ä mesquita está o Mercado Central da cidade com várias lojinhas de queijos, azeitonas, vinhos e comidinhas típicas.
De volta pelo mesmo caminho e retornando a Praça Nezavisimost, ao fundo se vë o prédio que era Sede do Partido Comunista. Pelos três janelões de vidro na calçada a frente se podem ver mais ruinas romanas.
Do outro lado da rua está o Prédio da Presidência, do Conselho de Ministros e do Banco Nacional da Bulgária.
Na frente do Palácio da Presidência acontece a troca da guarda por volta das 13:00. Náo é táo pomposa quanto a Londrina, mas é interessante para tirar fotos dos guardas palacianos.
No pátio do palácio está a Igreja de Saint George Rotonda, a mais antiga construção preservada da cidade, construída no final do Império Romano e por isso seu interior reúne relíquias de todos os períodos da Bulgária: ruinas romanas, otomanas (quando foi convertida em mesquita) e pinturas ortodóxicas.
Do outro lado da rua, fica o Museu Arqueológico para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a história da Bulgária que é habitada desde o Neolítico.
Seguimos para o Parque da Cidade, onde há barraquinhas de comida e muitos locais passando o tempo, crianças brincando e dançando em frente ao Teatro Nacional Ivan Vazov que fica no final do parque.
O Teatro foi idealizado por 2 arquitetos austríacos e me lembrou muito o Teatro de Praga onde Mozart apresentou pela primeira vez Don Giovanni em 1757.
No caminho para a Praça Alexander Neviski está o antigo Palácio Real que hoje foi transformado em Galeria de Artes.
Caminhamos até a Praça Alexander Nevski e visitamos a Igreja Hagya Sofia, a ortodoxa mais antiga e que deu nome ä cidade. A outra Hagya Sofia está em Istambul. Acredita-se que ela tenha sido construída no século VI e a entrada é gratuita.
Nos seus jardins está o Monumento ao Soldado Desconhecido, em cujos olhos queima uma chama azul e está o túmulo de Ivan Vazov.
Olhando bem em frente, do outro lado da rua, está o Jardim Knyazheska com o monumento aos soldados russos cegados pelos turcos e enviados de volta para as famílias na Guerra Russa-Turca pela libertação da Bulgária. Ali também está uma feirinha de antiguidades com muitas pinturas ortodoxas.
Atravessamos a rua e entramos na Catedral Alexander Nevski, uma das maiores igrejas ortodoxas do mundo, construída em agradecimento ä Russia que libertou ä Bulgaria do domínio turco. Ela é o cartão postal da cidade.
É uma das igrejas ortodoxas mais bonitas que já vi e seu interior além de enorme, é ricamente decorado por pinturas.
O estilo das igrejas ortodoxas é bem diferente da católica, náo há bancos e o átrio central é bem grande. As imagens também são retratadas de um modo bem específico com muito dourado.
Em torno da praça também estão exemplos da riquíssima arquitectura búlgara, fruto do Renascimento do século XIX como o Parlamento e a Ópera Nacional. A hoje Galeria Nacional de Arte é o antigo
Ali perto também está a Igreja de São Nicolau, no estilo russo, uma das mais bonitas por fora, mas com um interior bem pequenininho.