Montreal é a maior cidade da província de Quebec e a segunda maior cidade francófona do mundo, só perde para Paris. Seu nome é uma derivaçao de Mont-Royal que é um monte localizado no centro da cidade. Nós ficamos por lá 2 dias e 2 noites e acho que é o mínimo para conhecer um pouquinho de tudo.
A parte mais bonita da cidade, na minha opinião, é a Old Montreal, ou a cidade antiga. E foi por lá que começamos nosso passeio na Basílica de Notre Dame.
Como toda cidade francesa no mundo, Montreal também tem uma Notre Dame para chamar de sua. Por fora ela é bem mais simples que a de Paris, mas tenho que dizer que por dentro me impressionou bem mais.
Há tour guiados gratuitos em Inglês e Francês de hora em hora (que fizemos) onde é contada um pouco da história da cidade e da igreja. A basílica atual foi contruída ‘em cima’ da antiga que sofreu um incêndio criminoso e por ter sido ‘decorada’ quase que totalmente por madeira não resistiu.
Na parte de trás há uma pequena capela toda entalhada de madeira onde são realizadas a maioria das missas e onde se casou Celine Dión que é um verdadeiro orgulho para a cidade. A fim de evitar um novo incêndio as paredes da capela são molhadas diariamente pelo corpo de bombeiros.
Em frente fica a Place d’Armes com a estátua de Paul de Chomedey, o fundador da cidade.
Ali começa a Cidade Antiga com edifícios da colonizaçao francesa. Nos perdemos pelas ruazinhas que são um charme a parte e quando esfriava muito, dávamos uma passada em algum café ou lojinha.
Para o Porto Antigo é um pulo. É uma promenade longuíssima ao logo do Rio Sao Francisco, assim como em Quebec. No verao há muitos festivais e Food Trucks por ali. Paramos no Museu de Ciêncas onde tem um cinema incrível e para quem está com crianças é um programa legal.
De lá fomos para o Le Plateau Mont-Royal que é o bairro ‘cool’ de Montreal onde ficam as descoladas Rue Sainte-Catherine, a Rue Saint-Denis e a Rue Peel que são as mais badalada da cidade com muitas lojas, bares e restaurantes. À noite, todo mundo vai para lá, pois ali fica o “distrito dos teatros” com muitos espetáculos e shows; é só entrar no site dos teatros aqui para ver a programaçao.
Visitamos o Eaton Center, o mesmo shopping subterrâneo que há em Toronto, mas em versão compacta e bem sem graça pra falar a verdade que até esqueci de tirar fotos, massss o Eaton Center é uma das portas de entrada para o RESO que é a cidade subterrânea de Montreal com mais de 32 km de extensao e 2.000 lojas! Execelente para fazer compras, prinicpalmente no inverno!

E quando a fome bateu uma coisa eu sabia – queria comer ‘poutine’ o prato típico da cidade composto por carne, batata frita, queijo ralado e molho ‘gravy’. Uma amiga nossa que mora lá nos indicou o ‘Poutineville’ (1365 Ontario Est, Montréal, Québec) como o melhor restuarante de poutines da cidade. E lá fomos nós.
Além do poutine original, eles tinham outras versões com filé mignon deliciosas. Recomendo!
Montreal foi a cidade mais fria pela qual passamos, com temperaturas de -27 durante o dia e -37 durante a noite.
E essa noite estava especialmente fria, chegando a criar gelo nos cílios. Foram as cinco quadras mais longas ‘ever’ para voltar para o hotel que decidimos pegar um ônibus quentinho com calefaçao só para descer uma rua e voltar!
Bem próximo dali ficam o Parc Mont Royal, o Parc Olympique e a Biosphere (um museu do meio ambiente dentro do Parque Jean Drapeau) que dizem ser imperdíveis, mas como estava -30ºC nesse dia não queríamos lugares abertos e deixamos para a próxima vez que voltarmos.