Assim que chegamos em Paraty, sabíamos de uma coisa: tínhamos que fazer um passeio de barco pela Baia de Paraty que é considerada uma das mais bonitas do mundo. Pesquisamos os valores e logo percebemos que quanto mais perto a agência está do cais, mais caro será o seu passeio. Negociar no próprio cais é uma opção, mas com certeza os valores serão mais altos.
Há três formas de fazer o passeio: lancha particular para até seis pessoas, escuna (que é o mais em conta, mas são cerca de 90-150 pessoas em um mesmo barco com música alta e roteiro pré determinado) e barco particular dos pescadores (negociado no próprio cais) que te levam e buscam nas ilhas que você escolher. A lancha é o melhor dos mundos e o valor não sai tão alto assim e acho que sim, vale o investimento. Especialmente se você estiver em grupo (de 6-8 pessoas) nem pense duas vezes, vai sair quase o mesmo valor que a escuna (~R$50-100). O valor com skipper sobe um pouco mais, cerca de R$200.
Depois de andarmos para cima e para baixo fechamos com a Agentra & Costa, melhor custo benefício e adoramos! Era tudo o que queríamos e conseguimos visitar muitas ilhas/ praias no dia com tempo para curtir cada um dos lugares escolhidos.
Passamos pelas Ilhas Duas Irmãs onde fica o restaurante Kintique, um pouco caro,mas que tem uma vista linda da baía. A ilha é da família Lorenzeti. Basta ligar e eles te levam e trazem de barco a partir do cais.
Em seguida vimos a Ilha de Esme onde foi filmado o filme Crepúsculo, quando eles vieram para o RJ e abriga um castelo avaliado em R$40 milhões com uma piscina de água salgada no meio da sala de estar! Vou ter que assistir o filme de novo para reparar!
Nossa primeira parada foi na Ilha Comprida, o lugar que eu mais queria conhecer. A ilha é particular, do Naji Narras, então não se pode entrar, só mergulhar.
Ali naquela porção de águas mornas fica um verdadeiro aquário natural, cheio de peixinhos de diversas cores. Eu esqueci a minha câmera a prova d’água, então não consegui tirar fotos de baixo d’água, mas nosso skipper foi super solícito e tirou várias fotos nossas.
A água fica um pouco cheia porque vários outros barcos estão visitando as ilhas também, mas nada que atrapalhe. E foi uma diversão, pula pra cá, nada pra lá e salta do barco e bóia na água (nosso barco era equipado com espaguetis) e até com máscara de snorkel, mas sinceramente não achei as águas assim tão claras para isso. Não sei se comparei com Bonito onde as águas são muito transparentes e Rogério com o México e Jamaica que ele foi quando era solteiro, mas não dava para ver tão bem assim, só quando havia comida e eles subiam à superfície.
Leve para o barco o quer comer e beber durante o dia, apesar das. cortesias oferecidas. A lancha particular oferece cervejas e refrigerantes, então você precisa levar o que vai comer e alguma outra bebida que você queira. Não dá pra não estourar uma champagne nesse momento, né!? Uma dica é no dia anterior passar na Rua Jango Pádua, que é a rua das peixarias, e fazer umas comprinhas para um churrasco no barco: são vários tipos de peixe, camarões de todos os tamanhos, polvo, lula, tudo muito fresquinho.
Para as bebidas tem um mercado na entrada da cidade na Av. Roberto Silveira, que é o único que fica aberto até mais tarde. Todo o resto fecha por volta das 18:00, então programe-se. Nos barcos coletivos há serviço de bordo (pago) e somente frutas à vontade.
Nossa parada seguinte foi na Praia da Lula, uma prainha bem pequena, mas tabém com um mar azulão para nadar e por fim a Praia Vermelha, mais comprida e uma das mais famosas. Dá pra nadar tranquilamente porque por causa da baía e das ilhas as águas ficam protegidas dos ventos e são bem calmas e próprias para banho e snorkeling.
Na volta passamos pela Rua das Peixarias para comprar peixes e camarões para aproveitar a infra do hotel e fizzemos um grelhado delicioso regado a muito vinho branco! A vida que pedimos a Deus! 🙂