Checkpoint Charlie é o ponto de controle mais famoso entre a fronteira de Berlin Ocidental e Oriental, ligando o lado americano com o lado soviético.
Após a construção do Muro de Berlin, as Forças Aliadas construíram três postos de controle para controlar o trânsito dos Membros das Forças Aliadas e dos diplomatas estrangeiros.
O Checkpoint Charlie era um dos três postos utilizados pelos aliados e seu nome indica a terceira letra do alfabeto de acordo com o alfabeto fonético internacional (Alpha para a letra A, Bravo para a letra B, Charlie para a letra C). O Checkpoint Alpha se localizava na fronteira Helmstedt-Marienborn e o Checkpoint Bravo na fronteira Dreilinden-Drewitz.
Muitos cidadãos aproveitaram esses postos de controle e conseguiram enganar os oficiais e escapar da Berlin Oriental, mas muitos foram muitos foram interceptados e assassinados.
Após a reunificaçao da Alemanha a cabine original foi retirada do local e hoje está no Museu dos Aliados.
No ano 2000 uma copia da cabine foi colocada no local ao lado da réplica do cartaz anunciando a saída do lado americano.
Um dos pontos mais fotografados em Berlin.
Para tirar fotos com os oficiais ou ter o seu passaporte carimbado (com o carimbo de entrada/ saída de Berlim Ocidental) é preciso pagar a quantia de 3 euros e tem fila para isso! O mais curioso é que entranado no lado “ocidental” hoje você já dá de cara com um McDonalds imenso.
Bem em frente fica o Museu Checkpoint Charlie que conta a história do muro e da Guerra Fria tem um café bem bacana e do outro lado da rua havia outra exposiçao, nao sei se permanente, também sobre a Guerra Fria.
Uma quadra antes, sentido Potsdamer Platz, na Wilheimstrasse, está o Museu Topografia do Terror, que é mais um Memorial do Muro, tem alguns trechos por lá, e que conta atráves de muitas fotos e textos as barbáries cometidas pelos nazista durante o período da separação.
O museu fica no local onde ficava a sede da Gestapo (Polícia Secreta Nazista) incluindo as celas da SS (Schutzstaffel) onde eram planejados e organizados os crimes cometidos pelos nazistas.
Durante a Segunda Guerra o local foi todo destruído e inclusive o Muro de Berlin passava por ali, por isso é possivel visitar ali também o trecho mais longo do Muro em Berlin. Há uma exposiçao ao ar livre e outra mais detalhada dentro do Centro de Documentaçao e as duas sao gratuitas. O foco sao as açoes da Gestpao e da SS.
Em frente também é possível visitar o Museu do Trabi, produzido pela VEB na Saxônia, foi o veículo mais comum na DDR e chegou a ser exportado para vários outros países comunistas.
Nessa mesma pracinha, além das diversas opções de lanchonetes, está o Air Service Berlin que faz subidas de 15 minutos de duração para quem quer ver Berlin de cima.
O bilhete custa 23€ e o balão sobe a cada 15 minutos a partir das 10:00 da manhã.
Caminhando cerca de 700 metros pela Friedrichstrasse vire à direita na Mohrenstrasse e você dará quase de cara com a Gendarmenmarkt, uma das praças mais bonitas de Berlin.
Antes passe na Rauch Schokoladenhaus, (uma das mais famosas lojas de chocolates de Berlin, e vai por mim, alemao entende tanto de chocolate como os suiços) e tome um chocolate quente ou frio com uma bola de sorvete de creme (o melhor que você já tomou na vida) e você nao se arrependerá.
Vire à esquerda na Charlottenstrasse, uma das mais chiques de Berlin, diga-se de passagem, cheia de cafés, restaurantes e carros de luxo, e você desfrutará da praça que é considerada a mais bonita de Berlin, a Gendarmenmarket.
Construída no século XVII nela você verá duas Igrejas barrocas muito similares, uma francesa, a Frasözicher Dom e outra alema, a Deutscher Dom.
A Igreja alema sofreus graves danos durante a Segunda Guerra e teve que ser quase completamente reconstruída em 1980, ano em que se transformou em um centro de cultura e museu com entrada grátis.
Entre as duas está uma sala de concertos que nao fica para trás no quesito beleza.
Duas quadras para frente, vire à esquerda na Frazözichestrasse e dê uma paradinha no Ritter Bunte Schokowelt.
Além de poder costumizar sua prórpia barra de chocolate, no fundo há uma loja com ofertas incríveis dos chocolatinhos.
No piso superior há um café com vista para a Charlottenstrasse.
Nada de especial, mas aproveitamos a oportunidade para descansar um pouco os pés.
Voltamos à Charlottenstrasse e viramos à direita na Behrenstrasse para visitar a Bebelplatz.
A praça é linda e abriga a Ópera de Berlin, a Catedral de Santa Edwiges (a Igreja Católica mais antiga de Berlin) e a Biblioteca da Universidade de Humboldt – La Kommode.



O lugar ganhou muita fama a partir de 1933 quando abrigou a queima de livros censurados pelos nazistas.
Desde de 1995 existe um monumento subterrâneo, idealizado pela artista Micha Ullmann, em que através de um crista no solo, se enxerga lá embaixo uma estante vazia, simbolizando os livros que foram queimados.

Bem em frente à praça, do outro lado da Avenida Unter den Linden está a Universidade de Humboldt.