Um dos principais motivos de querer visitar São Petersburgo era para conhecer o Palácio de Inverno, a antiga residência dos czares russos, que abriga parte do Museu Hermitage. Por isso, no nosso segundo dia na cidade, voltamos à Praça do Palácio para visitá-lo. Como o museu é muito concorrido, compramos os ingressos online com antecedência.

O Museu Hermitage é o segundo maior museu do mundo depois do Louvre em Paris e foi fundado em 1754 pela Catarina a Grande e aberto ao público desde 1852.
Veja meus vídeos sobre São Petersburgo e Moscou no meu canal do Youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLh0-vkODnMs9McBIEm0ZTcYM4XCpI569i

Sua coleção tem mais de 3000 peças incluindo a maior coleção de pinturas do mundo! A coleçao ocupa seis edifícios históricos ao longo do Rio Neva, sendo um deles o Palácio de Inverno.

Dos seis edifícios que formam o complexo do museu estão: o Palácio de Inverno, o Pequeno Hermitage, o Antigo Hermitage, o Novo Hermitage e o Teatro Hermitage. Uma dica é que o museu é grátis na primeira quinta-feira de cada mês e chegamos justo nesse dia! Mas como já tínhamos ingresso para o dia seguinte desistimos de encarar a fila.

A origem do Museu vem da coleção de arte pessoal da czarina Cataria a Grande que começou a comprar pinturas em 1764 de um mercador de Berlim chamado Johann Ernst.

Ele originalmente estava completando essa coleção de 317 pinturas para o Rei da Prússia, que de última hora desistiu de comprá-los e Catarina abocanhou de uma vez 13 Rembrandts, 11 Rubens, 2 Raphaelos dentre outras várias pinturas holandesas e flamencas.

A pintura mais famosa do Museu é chamada de Danae, de Rembrandt.

Ao longo dos anos ela foi ampliando sua coleção e criando novas alas e edifícios agregados ao Palácio de Inverno para acomodá-la. Nessa época a coleção não era pública e poucas pessoas tinham o prazer de desfrutá-la.



Através dessa gigantesca coleção de arte de Catarina ela conseguiu que a arte e sociedade russa ganhasse a atenção e aceitação do mundo. Os seguintes czares também foram incrementando essa coleção e agregando peças de arte egípcia, grega, impressionista francesa etc. O interior do Museu foi todo remodelado e aberto para o público em 1852 como o New Hermitage.

Um fato curioso é que durante a Segunda Guerra Mundial o governo russo conseguiu escoar a coleção em trem para outras partes da Rússia para evitar sua destruição.

Desde então até 1991 foram descobrindo-se coleções inteiras que foram escondidas tao bem que ninguém nem se lembra onde estão. Em 2006 foi a última descoberta até agora: 221 jóias, pratarias e símbolos ortodoxos estimados em meio milhão de dólares!

Atualmente o museu possui 12 coleções, cada uma mostrada em uma ou mais alas diferentes entre seus 6 edifícios: coleção egípcia e grega, arte clássica antiga, pré histórica, joias e decorações, arte italiana, espanhola, holandesa, flamenca, alemã, suiça, britânica e russa.

Dá para perceber que uma visita completa levaria dias, por isso baixei a App do museu que te monta roteiros de 1 ou 3 horas para que você veja o que mais se destaca da coleção. Nós fizemos o roteiro de 1 hora e saímos satisfeitos. Além disso tem mapas com as alas e com números identificando cada obra.

Na saída voltamos sentido nosso hotel e almoçamos em um restaurante fantástico de comida russa, o Yat.


Último strogonoff da viagem antes de partir para o aeroporto!
