Heidelberg é apaixonante, recém sañida de um conto de fadas. Às margens do rio Neckar é a cidade universitária mais antiga da Alemanha, construída em 1386 e que foi poupada durante a Segunda Guerra! Além disso, a cidade é uma das mais visitadas da Alemanha por seu centro histórico encantador, sua beleza natural do vale do rio Neckar e seu castelo real no topo de uma montanha.

Chegamos na cidade a partir de Frankfurt e fizemos um bate e volta perfeito. A cidade é bem pequenina e percorremos tudo a pé começando pela Marktplatz, o coração do centro histórico de Heidelberg. passando por entre fachadas históricas e restaurantes e cafés típicos.

Provamos a Schneeball, um doce típico dessa regiao da Francônia. Trata-se de um doce feito com massa quebrada frita de uns 8 a 10 cm e coberta por chocolate, pistaches, açucar de confeiteiro entre outras opçoes. Uma delícia!

Ainda na Markplatz, está a Heiliggeistkirche (Igreja do Espírito Santo), uma das mais antigas e bonitas igrejas da região. Sua construçao começou em 1398 e está muito ligada à história da cidade. Ela foi sede da Biblioteca Palatina, a mais importante da história da renascença alema. Em frente à Heiliggeistkirche fica a Rathaus (prefeitura).


Na Kornmarkt onde há dois palácios e um chafariz com a estátua da Nossa Senhora no Centro. Também tem uma loja da Lindt com aqueles sabores e coleçoes que só a Alemanha pode te oferecer.

A pouco passos da Markplatz e Heiliggeistkirche, fica a Karlsplatz (Praça Carlos), que já tem uma vista mais próxima do castelo e rodeada de construçoes antigas.

Nossa próxima parada foi no Castelo de Heidelberg, um dos castelos mais fabulosos que eu já tive a oportunidade de conhecer. Há duas maneiras de subir até lá: pegando o funicular “Bergbahn“, localizado perto da praça Kornmarkt no centro histórico. Desça na estação Schloss. A poucos metros dali se vê o moderno prédio do Centro de Visitantes (Besucherzentrum), onde se pode comprar o ingresso, ou subindo umas escadarias super longas e íngrime.

Eu nao sei porque, mas no dia decidi ir pelas escadas. Nao bastando, quando cheguei lá em cima tinha deixado a minha bolsa com a carteira dentro com o meu marido que nao quis subir – e de verdade, sem condiçoes de descer e subir de novo – entao como resultado nao pude entrar no castelo.

Mas todo o esforço foi recompensado quando você se depara com aquele castelo medieval, estilo Coraçao Valente ou Highlander, e uma vista maravilhosa da cidade, da ponte antiga e do vale do rio Neckar. Antes de entrar no castelo há um terraço Stückgarten, logo à esquerda, antes da entrada principal.


Para entrar no pátio do castelo (Schlosshof) é preciso passar por uma ponte sobre um fosso (Hirschgraben) onde antes eram mantidos ursos e veados.


Construído em meados do século XV como residência real, o castelo, suas torres e fortificações foram destruídas durante uma guerra em 1693. As ruínas então ficaram conhecidas como símbolo do período romântico alemão.


Ao voltar da visita ao Castelo de Heidelberg, caminhamos pela Steingasse em direção ao rio e cruzamos a Alte Brücke (Ponte Velha) sobre o Rio Neckar.

Aproveite as torres do Brückentor (Portão da Ponte) para fotografar a cidade e passe a mao no macaco para trazer sorte ou voltar à cidade.

Ao atravessar a ponte, seguimos pelo Schlangenweg, uma passagem sinuosa e um pouco íngreme até o Philosophenweg (Caminho dos Filósofos), nao sei se esse caminho é possível de ser feito no inverno, se o chao estiver com gelo ou neve.

Dali se pode ter uma das vistas panorâmicas mais impressionantes do Castelo de Heidelberg e do centro histórico. E se você nao aguentar chegar até lá em cima, no caminho onde os filósofos filosofavam, há duas paradas intermédias que sao as que tem as melhores vistas. Lá em cima a vista é coberta um pouco pela vegetaçao.



Voltamos em direçao à estaçao de ônbus pela Zwingerstarsse, e aproveitamos para conhecer a universidade mais antiga da alemanha na Universitätsplatz. Passamos pelo prédio da Alte Universität (Antiga Universidade de Heidelberg), pela Grabengasse, onde fica a Universitätsbibliothek (Biblioteca Universitária) construída em 1905, pelo seu prédio novo até chegar à rua Plöck e à zona de pedestres na Hauptstrasse é considerada uma das mais belas da Europa e há várias lojinhas e cafés.


