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Museuminsel: Berliner Dom e os Museus de Berlin (parte 1)

A Ilha de Museus ou Museuminsel é um dos pontos obrigatórios de Berlin. Além do clima em que você literalmente respira cultura, é um dos mais agradáveis da cidade, principalmente no verão.

Sabe aquele lugar que você só quer agradecer por estar ali, em que uma das atrações principais é gratis, que é lagartixar no sol deitado na grama, mas que as construções e ambiente são tão lindos que não dá vontade de sair dali nunca mais?

Lustgarten

É um lugar em que você realmente vive o espírito da cidade de Berlin, alternativa, multicultural, descolada e como diz um professor meu de alemão, a cidade do amor.

O Metrô mais próximo da Ilha dos Museus é o Hachescher Markt, sobre o qual escrevi neste post aqui, e que é uma exelente para para um almoço rápido ou para curtir o pôr do sol na “praia de Berlin”, de frente para o rio Spree.

Antes de atravessar aponte para “entrar” na Ilha, pare para apreciar as vistas da Catedral de Berlin sobre o Spree e da Antena de TV.

Passando pela ponte você entrará no Complexo de Museus formados pela Galeria Nacional, o NeuesMuseum, o Pergamonmuseum e o Altesmuseum. O quinto museu está en construção e se chamará James-Simon-Galerie.

Cada entrada de museu custa 12€, mas você pode comprar o bilhete conjugado, que dá entrada a todos os museus do complexo por 18€, online, ou diretamente na bilheteria de qualquer um dos museus. Por esse valor, todos os museus tem que ser visitados no mesmo dia. Há opções de passe de trê dias, mensal e anual.

Eu comprei online e recebi um email com um pdf na mesma hora que apresentei pelo celular mesmo na entrada de cada museu.

Um detalhe que me impressionou bastante e que só havia visto no “Art Institute of Chicago” é que, além do audio guia, eles de entregam um mapinha com o mapa dos andares do museu e a localização exata das obras mais importantes em cada um deles (disponível em inglês e alemão).

Para mim isso faz toda a diferença na qualidade da minha visita. Não sou do tipo que passa horas dentro de um museu, observando todos os detalhes e lendo todas as plaquinhas, mas ao mesmo tempo se depois descubro algo que não vi, fico morrendo de raiva. Por isso com esse “guia” vou direto nas obras mais bonitas e depois se ainda tiver disposição, dou mais uma passeada pelo museu.

Nationalgalerie

A Nationalgalerie surgiu através da idéia dd se criar um “santuário da arte e da ciência” no coração de Berlin, entre o palácio, a catedral e a Universidade na época do reinado de Friedrich Wilhelm IV.

Ela foi inaugurada em 1876, sendo o terceiro museu do comolexo. O prédio foi severamente destruído durante a Segunda Guerra, mas totalmente restaurado de 1949 a 1998 e reabriu ao público em 2001.

Sua coleção reúne principalmente obras do século XIX e de famoso artistas alemães como Casper David Friedrich, cujas obras me impressionaram muito e Max Liebermann.

Casper David Friedeich: Monk by the sea
Arnold Böcklin: The Isle of the Dead

A maior parte da coleção é impressionista e inclui uma tela de Manet, o Jardim de Inverno, e uma escultura de Claude Monet.

Auguste Rodin: The Age of Bronze
Edouard Manet: In the Conservatory

O museu também tem várias obras de Adolph Menzel que confesso que não conhecia, mas já virei fã. A beleza e detalhe das pinturas são impressionantes, as fotos não fazem jus.

Adolph von Menzel: Flute Concert with Friedeich the Great

Neuesmuseum

Construído entre 1843 e 1855, assim como o prédio da Nationalgalerie, o Neuesmuseum também foi quase que totalmente destruído na Segunda Guerra.

Ele só voltou a reabrir suas portas para o público em 2009! A restauração conservou os traços da destruição e o edifício é parte do Patrimônio da Unesco desde 1999.

Esse museu já é mais voltado à evolução das culturas antigas.

A área devotada à Civilização Egípcia e à coleção de papiros é impressionante.

O ponto alto é o busto original de Nefertite que está super bem conservado.

Também há peças das Civilizações Grega e Romana cujo destaque é uma estátua de bronze original do Império Romano encontrada no rio Spree por um pescador.

The Xanten

No terceiro andar o destque fica para um chapéu dourado de origem desconhecida cujos desenhos servem de calculadora numérica e das fases da lua.

Continua aqui.

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