Amsterdam é conhecida como a Veneza do norte, mas tem ainda mais canais. Amsterdam – dam = dique / Amster – nome do rio, logo Amsterdam significa o dique do rio Amster. A cidade é cortada por dois principais rios Amstel e Schinkel na baía de IJ.
Veja os vídeos desses dias incríveis em Amsterdam no meu canal do Youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLh0-vkODnMs8YruvbM6YE0DJDulsgU6ek
Uma dica que me ajudou muito na localização das ruas foi saber que “plein” é praça, “straat” é rua e “graat” é canal. Por saber alemão, consigo ler em neerlandês, que é muito parecido (tipo português e espanhol), mas acredito que essa dica possa ajudar de qualquer maneira. A maior parte da população é estrangeira e a cidade reúne mais de 149 diferentes nacionalidades. A língua oficial é o neerlandês, mas todos falam inglês fluentemente, entao é bem fácil pedir informaçoes por lá.
O início do século XVII, foi considerado o seu “Século de Ouro” e a cidade tornou-se em uma das mais ricas do mundo. Suas embarcações rumavam para várias partes do mundo em busca de mercadorias (Báltico, América do Norte, África, Indonésia, Brasil etc.) e essas viagens começaram a ser patrocinadas pela população local que fazia encomendas para esses navegadores.
Dessa forma foi criada a base de uma rede comercial mundial – a Cia Neerlandesa das Índias Orientais e Ocidentais. Nessa época, Amsterdã era o principal porto comercial da Europa e o centro financeiro mais importante do mundo. A Bolsa de Valores de Amsterdã foi a primeira a funcionar diariamente.
Os ingleses, no entanto, copiaram a ideia e com a consequente perda de hegemonia ocorreu a Primeira Guerra Holandesa. Os ingleses venceram e em troca do monopólio do comércio, houve a troca de alguns territórios: a Inglaterra ficou com Nova York e a Holanda com Suriname. Várias similaridades podem ser notadas entre Amsterdam e Nova York (na época rebatizada de Nova Inglaterra) como as casas como escadinha na porta da frente, o Central Park e o Vondelpark e a bolsa de NY que foi resultado da influência holandesa.
Os ingleses passaram a menosprezar os holandeses e chamavam a todos de “Jan” (em português João, pronunciado [yan]) e assim, do apelido “Janke” (“Joãozinho”), e assim surgiu o termo em inglês Yankee, como no time New York Yankees.
– Como chegar

Chegamos em Amsterdam de trem a partir de Paris na Estação Central. Para quem chega de avião o nome do aeroporto é Schiphol e há uma estação de trens ali dentro mesmo. Basta sair do desembarque e seguir até a área dos trens e comprar uma passagem (8 Euros) para Amsterdam Centraal, às vezes escrita como Amsterdam CS.
– Como se locomover
Na própria estação central há guichês de informações turísticas que fornecem mapas da cidade gratuitamente. Ao sair da estação você já verá o pontos dos trams (bonde elétrico) que são o principal meio de transporte da cidade – além das bicicletas.
O valor da passagem individual simples é 2,60 Euros e podem ser comprada dentro do próprio bonde com o motorista (trocam notas de até 20 Euros).
Nas máquinas amarelas dentro estação central, você compra por 2,40 e também pode comprar o passe de 24h por 7,50 Euros. Nós usamos o de 24h no último dia para conhecermos alguns pontos mais isolados e distantes uns dos outros.
Para usar o tram é muito fácil – basta olhar no mapa no ponto em que você está quais os trams disponíveis (representados por números) e seguir com os olhos seu trajeto e identificar o ponto final. Logo em frente à estação estão os trams 2 e 5. Mais para a esquerda há vários outros pontos e opções e uma central de informações turística.
A cidade é pequena e fácil de ser navegada a pé.
– Onde ficar
Amsterdam é uma cidade bem compacta então na minha opinião em qualquer “bairro” você estará bem localizado. Só não recomendo a região do aeroporto (Schiphol) e o Red Light District.
Nós ficamos em Oosterdock, a 10 minutos a pé da estação central em um hotel-barco e adoramos!!! As fotos mais lindas da viagem foram tiradas através da janela do barco. Nós escolhemos o Amicitia que reservei pelo Booking.com.
O custo benefício foi excelente, com vistas do pôr do sol no rio Amster e café da manhã incluído. Além de mapas e cupons de desconto disponíveis a vontade. Melhor escolha impossóvel!
Da segunda vez que fomos ficamos no Hotel Sphinx perto do Rijskmuseum. O hotel é bem localizado e perto de tudo além de ter café da manha incluído. Tem umas escadinnhas íngrimes e estreitas, para quem tem malao pode ser um sacrifício. É bem simples, mas serve para o propósito de dormir no centro de Amsterdam. É mais caro que o barco e nao tem seu charme… aí vai do gosto.