Estocolmo surgiu devido ao desenvolvimento do Comércio da Liga Hanseática, uma comunidade de comerciantes do norte da Alemanha que depois englobou países como a Polônia, a Suécia, a Holanda e a Rüssia. Ela é formada por 14 ilhas e a capital está na Ilha de Stadsholmen, situada entre o Mar Báltico e o Lago Mälaren e repleta de pontes, sao 57 ao todo. Por essa característica muitos a chamam de Veneza do Norte, mas eu, pessoalmente, achei Estocolmo bem diferentes dos outros países escandinavos, com avenidas largas, chegando a lembrar algunas avenidas de Paris, bem moderna, mas ao mesmo tempo conservando o antigo, mas nada caindo aos pedaços, tudo limpo e organizado como imaginamos que a Suécia deve ser, nao?



O centro histórico de Estocolmo tem Gamla Stan (cidade velha) como atraçao principal e sua origen se remonta ao século XIII ainda que a maioria dos edificios datam de entre 1700 e 1800. Ganla Stan é um magnífico labirinto de encantadoras ruazinha, avenidas, casas senhoriais e pracinhas plazas que refletem o indiscutível estilo arquitectónico próprio do norte da Europa.
Veja os vídeos da séire de Estocolomo no meu canal do Youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLh0-vkODnMs_FO34aP_rM4p0e-knAxt8T


Como nosso hotel ficava em pleno centro histórico de Estocolmo, em Ganla Stan, falei sobre ele nesse post, nossa primeira parada foi na Igreja Alema de Estocolomo, Tyska Kyrkan, oficialmente chamada de Igreja de Santa Gertrude, mas que ficava, no século XIV em pleno bairro alemao de Estocolmo.


Dalí um pouco mais para baixo fica a rua Marten Trotzig, a rua mais estreita da cidade com apenas 90 cm de largura. Ela leva o nome de um alemao cuja casa dominava a rua (nao se esqueça que ali era o bairro alemao da cidade).


Subimos a rua Vasterlanggatan que é uma das ruas mais movimentadas do centrinho, cheia de lojinhas e restaurantes, e desembocamos na atraçao principal do centro antigo de Estocolmo, a Praça Stortorget, que com suas casas de fachadas ocre e vermelho (Stuténska huset), um dos pontos mais fotografados da cidade, sao um testemunho da presença alema na regiao, onde o comércio hanseatico floresceu no início do século XVI. Também ficou famosa pelo banho de sangue de 1520 quando 80 nobres suecos foram mortos por soldados dinamarqueses na tentativa de capturar a cidade. Hoje é o ponto de encontro da cidade e sede do Museu Nobel.


Nessa época de Natal a partir da hora do almoço acontece todos os dia um Mercadinho de Natal super charmoso com barraquinhas de comidas típicas, atraçoes, vinho quente e enfeites de Natal e muito vinho quente, chamado aí de Glögg. Ele é um pouco diferente do nosso e inclusive do alemao por ser bem mais doce e levar amendoas e uvas passas inteiras. A receita leva uma mistura de vinho tinto, vodka, canela, cardamomo (aliás quase tudo leva cardamomo), cravo, casca e laranja e muito açúcar. Ele é servido acompanhado das Pepparkaka, uma fininhas bolachinhas de gengibre que você verá por lá por todas partes. Esse biscoito é símbolo nacional da Suécia e tem até seu dia oficial, 9 de Dezembro!



Seguimos em direçao à Igreja de Sao Nicolau (Storykan), a mais antiga de Estocolmo datada de 1279! O ponto principal da Igreja é uma enorme imagem de madeira de Sao Jorge e o dragao considerada como relicário pois guarda supostamente as relíquias de Sao Jorge e outros santos.





Seguimos em direçao à Slottbacken onde fica a fachada principal e mais bonita do Palácio Real (Kungliga Slottet), a entrada do tesouro (Skattmmeren), o salao do estado (Rikssalen) e a igreja Palatina (Slottskyrkan).


Aí Também acontece aí a troca da guarda que demos a sorte de chegar justo no momento certo. O Palacio Real de Estocolmo tem 605 quartos e é o mais grande do mundo ainda utilizado por um rei, e sem esquecer que a rainha da Suécia é brasileira! Dentro do Palácio além das salas habituais de visita há também três museus com relíquias suecas.


O ambicioso projeto de Nicodemus Tessin de converter Estocolmo em uma das cidades mais monumentais da Europa se realizou em 1799 com a instalacao do Obelisco em 1799 como agradecimento à populaçao pelo apoio à Gustav III na Guerra contra a Rússia de 1788 a 1790.

